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1 min readSep 24, 2023

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em algum lugar em 2018:

eu sempre procurei um lugar, eu juro que tentava encaixar. hoje eu percebi que não sou de nenhum lugar porque me vejo em tudo. e o todo me pertence.

não consigo deixar de me preocupar que essa sensação de bem-estar dure só até amanhã. ou até a próxima esquina.

para evitar a banalização do milagre diário que é acordar, levantar e viver, tenho mantido por perto os livros, as músicas, a dança e o eterno mantra de dizer que um dos melhores sentidos é amar e querer aprender.

descobri que o que me mata é a rotina. então enquanto não puder mudar de vida, eu vou mudar de rua, de caminho, de lugar, de assunto, eu vou me mudar. e que dessa vez seja de dentro pra fora. sem pensar que é tarde demais, já que o tempo anda sempre pra frente e no futuro, daqui 1 segundo, no passado eu tô sempre mais nova.